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9.29.2009

Divulgação

Impressionante o que esta mulher faz.

Claro, claro, ela é beeem porquinha sim, mas venhamos e convenhamos, são poucas pessoas que, como ela, conseguem metaforizar a comida de um jeito tão gostoso e apetitoso.
Embora unhas compridas e comilanças no meio da madrugada, as comidas ficam sim de um jeito que somente quem tem mãe, avó ou tia que cozinha entende o sabor. Ela põe o ingrediente mais importante de todos, amor! A essência da comfort food por mim tão amada.
Este conceito surgiu no começo da década de 70 no lugar mais inóspito para isto ocorrer: Estados Unidos. Nunca imaginaria uma mãe americana cozinhando para seus filhos, mas aí vai mais ou menos a tradução do que o Webster’s Dictionary disse sobre a comida que conforta em 1972:

‘Comida preparada de um método tradicional, tendo apelo nostálgico ou sentimental’. Em outras palavras, a comida que acalenta o coração, que parece curar doenças incuráveis e, principalmente, nos fazer sentir bem. E em todas as culturas, esta figura foi representada pela matriarca da família, sendo a avó, mãe ou tia.

Como mãe, Nigella sabe muito bem do que seus filhos precisam: amor. E fica claro em seus programas, que nutre muito bem suas crianças pelo jeito com que trata a comida que prepara, pela maneira de falar da comida. Teatro ou não, me parece muito coinvinciente seu sorriso no rosto toda vez que está a mexer na panela.

Porca ou não, Nigella é símbolo do que gostaríamos de ter todo dia como prato principal, uma comida que abrace nosso coração, uma comida de vó.

9.28.2009

 Dá uma olhada nisso!
A psicóloga fala para as crianças que se elas não comerem o marshmallow, elas ganham outro.
Reparem na ruivinha do final! HahahahHAhaha

9.27.2009

Identidadium Brasilis

Acabei de ler o blog de Luiz Américo 'Eu Só Queria Jantar' e ele relata sobre uma conversa que teve com um crítico espanhol sobre a identidade dos restaurantes brasileiros. O crítico Rafael Garcia Santos criticava (olha só!!!) o porque de São Paulo estar lotado de restaurantes internacionais, cheio de novas tendências espanholas, refinamento francês e assim por diante...
Devo discordar dele em certos aspectos. Claro, temos umabusca por uma identidade nacional desde que nos conhecemos por gente e, creio eu,ainda falta milhagem para a encontrarmos. Porém, como todo país colonizado, temos uma miscelânea de culturas e povos tão diferentes e que, ao mesmo tempo, sinergeticamente, consegue conviver e certa paz. Somos o país com maior descendência libanesa e japonesa do mundo. Claro que temos botecos que servem esfiha, kibe e yakissoba. As vezes até encontarmos isso em um lugar só!
Quando o crítico afirma que restaurantes estrangeiros aqui são maioria, me perguntei se isso é verdade, ou se ele olhou apenas para os que tem couvert médio acima de R$60,00 por pessoa. Aposto com qualquer um que ele não foi na 'Galinhada do Bahia' nem comer pintado na brasa em um restaurante de beira de estrada.
Acredito sim, que devemos definir nossa identidade, mas ao mesmo tempo me indago se não a encontramos e ela é essa coisa louca mesmo, de ter barreado, escondidinho e pato no tucupi em um grande caldeirãode diferenças tão amigáveis entre si...