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12.17.2009

Acabo de voltar da baladinha de ex-alunos, como estou velho...
Beijos a todos!

Aimeeeeeeeeeeeeeeee, saudades de você e da sua calcinha rasgada pelo Ivan!

12.08.2009

A volta do que não foi...

Bonsoirée tout le monde!
De volta, e agora tenho certo tempo para me dedicar ao blog, visto que não estou a trabalhar mais...
Começo agora uma sequência de fotos que tirei na França e que há tempos não via.





Espero que gostem!

11.02.2009

De volta ao mundo!

Tempinho sem postar. Ocupado como sempre, sem tempo para nada! 'Prazeres da Mesa Ao Vivo' acabou, mais um ano que se vai... Espero que gostem da música abaixo: Friendly Fires - Skeleton Boy.
Música boa:



Até mais! Beijos e abraços!

10.04.2009

A Onda dos kebabs



Não faz muito tempo, cerca de um ano, alguns lugares peculiares da cidade de São Paulo ‘re’-trouxeram uma das comidas mais aproveitadas por mochileiros em tour pela Europa: o Kebab.
Conhecido por lá como comida de bêbado, ou a última alternativa ao comer fora de casa, nós, assalariados em real, valorizamos o famoso churrasquinho quando visitando o velho continente. Não que por ser considerado lá comida pós-balada queira dizer que é menos gostoso. Não! Muito pelo contrário! É muito prazeroso o pensamento de os mais variados tipos de cortes de carne de vaca, cordeiro e/ou porco, empilhados e sendo assados muito lentamente, em fogo baixíssimo, girando e girando... Quase nostalgicamente nos remetendo à nossa querida TV de cachorro, que tanto apreciamos nos domingos paulistas! Depois disso, são tiradas finas fatias percorrendo todo este corpo suculento de cima a baixo, encaixadas normalmente em um pão folha. Ainda assim não gostou muito da idéia? imagina comer este maravilhoso conjunto de carnes com quatro opções de molhos: um de queijos, que parece um tipo de sour cream de cream cheese que derrete na boca no seu primeiro contato com a língua; um de pimenta, que te instiga a comer mais e que te deixa sedento por uma coca geladíssima; quem sabe uma pasta de grão-de-bico com um quê de tahine embutido que faz você se sentir em Casablanca; ou um molho de alho que te deixa com um bafo que vale a pena ter, pelo simples prazer que o molho te dá a cada bocada. Não satisfeito? Pois espere que tem mais: acompanha batata frita que Mc Donald’s nenhum bota defeito., e uma coca-cola gelada. Tudo isso pela bagatela de 6,50 euros. É estranho entender o porquê que o europeu meio que despreza este tipo de ‘baixa’ gastronomia e nós, que por meio de falta de grana, depois da primeira mordida, aprendemos a exaltar!
Talvez por ser tão barato e considerado o que é o churrasquinho grego para nós, que o kebab não ganha uma maior importância para as nações européias. Na França ele é rejeitado pelos franceses e adorado pelos argelinos que tanto são presentes por lá, e que tanto são responsáveis pelas kebaberias francesas. É normal encontrar mais uma kebaberia no mesmo quarteirão em plena Paris, normalmente cheias de estrangeiros se empurrando em busca de uma refeição barata e que os sustente pelo dia inteiro. Provavelmente com esta imagem na mente que, no final de 2006, começo de 2007, pipocaram novos antros de kebab em São Paulo, nada com a conotação que há na Europa, nada para a massa. Veio para cá com certo ar de elite, a elite que esteve na Europa e que comeu, ao fazer mochilão, ou por necessidade, e que aprendeu que é bom e trás saudade quando voltamos à terra da garoa. Cria-se então um tipo de kebab gourmet, por assim dizer. Com carnes de procedência garantida e inovações como um kebab de salsicha ou entradinhas em cestinhas de massa phyllo; tudo muito bem temperado e com um ar nostálgico de passagens por Londres, Frankfurt ou Madrid, mas sem o Big Ben ao fundo... Além da diferença de preço (em média se gasta cerca de 13 reais pelo kebab por aqui) e paisagem, nota-se a diferença de cultura da clientela  kebabiana paulistana quando comparadas à européia: por aqui as pessoas discutem sobre política ou qual era melhor: o Sagrada Família de Gaudí ou o Guggenheim de Frank Gehry; enquanto que na Europa a discussão era se a França ganhava ou não da Itália na final da copa!
Diferenças à parte, se quiser um pouco da Europa, mesmo sem o sotaque britânico ao fundo, as kebaberias paulistanas são um bom programa para quem procura algo novo trazido do velho continente de uma maneira mais ‘cult’ e que não se precisa pagar muito para ter! Confira abaixo são alguns endereços interessantes:

Pita – Kebab Bar
r. Francisco Leitão, 282 – Pinheiros
11  3774 1790

Kebabel
r. Fernando de Albuquerque, 22 – Consolação
11  3259 1805

Kebab Salonu
r. Augusta, 1416 – Consolação
11  3283 0890
Cook's Cutting Guard 
Último lançamento do mercado de food design! Infelizmente, não tem muita cara de ter sido feito por um designer, porque, pra mim, não parece funcionar!
Serve meio que uma proteção, e substitui uma antiga espécie de luva de silicone dos anos '80 amarela que cobria os dedos como dedais de costura... que também não funcionava...
Lembro da minha vó ter usado duas vezes pra não ficar com cheiro de cebola ou alho nas mãos. Depois das duas vezes, ela descobriu um 'sabão' de metal que tirava o cheiro da mão. Resultado: nunca mais usou a luvinha amarela.
Espero que esta seja mesmo uma obra revolucionária para a cozinha doméstica! Estamos precisando de objetos assim na cozinha mesmo!

10.02.2009

TUNAAAAAA!!!

Dia de sushi no trabalho,olha que legal!


Eu, doente que sou, fiz um engano na hora de requisitar os ingredientes da aula e, para minha felicidade, o atum veio inteiro, e não já limpo em filés:





 O atum era quase do tamanho da mesa de 1,20m por 0,70m.
Tive uma ajudinha do menino Alex, mas mesmo assim,me senti um carpinteiro, com serra de fita e martelo em mãos.
Em homenagem a aula, um pouquinho de história:

O sushi tem origem na China. Os chineses utilizavam de um método de conservação de peixes que consistia em deixar os filés já limpos entre dois blocos de arroz cozido, abundante na Ásia.
Os japoneses pegaram a técnica, e aí que vem a parte nojenta, experimentaram o peixe com o arroz, que no processo fermentava e conservava o peixe pela falta de contato da carne com o ar. Os japoneses gostaram da mistura!!! Então, a partir do momento em que avanços tecnológicos surgiram para uma melhorconservação desta carne, os japoneses fizeram a mistura que originou o amasu, uma espécie de molho que faz com que o arroz japonês se torne agridoce. O amasu é à base de sake, açúcar e sal, podendo conter alga kombu ou não.

A orgiem bem que pode ser nojenta, mas eu não dispenso um bom niguirizushi de jeito algum!

9.29.2009

Divulgação

Impressionante o que esta mulher faz.

Claro, claro, ela é beeem porquinha sim, mas venhamos e convenhamos, são poucas pessoas que, como ela, conseguem metaforizar a comida de um jeito tão gostoso e apetitoso.
Embora unhas compridas e comilanças no meio da madrugada, as comidas ficam sim de um jeito que somente quem tem mãe, avó ou tia que cozinha entende o sabor. Ela põe o ingrediente mais importante de todos, amor! A essência da comfort food por mim tão amada.
Este conceito surgiu no começo da década de 70 no lugar mais inóspito para isto ocorrer: Estados Unidos. Nunca imaginaria uma mãe americana cozinhando para seus filhos, mas aí vai mais ou menos a tradução do que o Webster’s Dictionary disse sobre a comida que conforta em 1972:

‘Comida preparada de um método tradicional, tendo apelo nostálgico ou sentimental’. Em outras palavras, a comida que acalenta o coração, que parece curar doenças incuráveis e, principalmente, nos fazer sentir bem. E em todas as culturas, esta figura foi representada pela matriarca da família, sendo a avó, mãe ou tia.

Como mãe, Nigella sabe muito bem do que seus filhos precisam: amor. E fica claro em seus programas, que nutre muito bem suas crianças pelo jeito com que trata a comida que prepara, pela maneira de falar da comida. Teatro ou não, me parece muito coinvinciente seu sorriso no rosto toda vez que está a mexer na panela.

Porca ou não, Nigella é símbolo do que gostaríamos de ter todo dia como prato principal, uma comida que abrace nosso coração, uma comida de vó.

9.28.2009

 Dá uma olhada nisso!
A psicóloga fala para as crianças que se elas não comerem o marshmallow, elas ganham outro.
Reparem na ruivinha do final! HahahahHAhaha

9.27.2009

Identidadium Brasilis

Acabei de ler o blog de Luiz Américo 'Eu Só Queria Jantar' e ele relata sobre uma conversa que teve com um crítico espanhol sobre a identidade dos restaurantes brasileiros. O crítico Rafael Garcia Santos criticava (olha só!!!) o porque de São Paulo estar lotado de restaurantes internacionais, cheio de novas tendências espanholas, refinamento francês e assim por diante...
Devo discordar dele em certos aspectos. Claro, temos umabusca por uma identidade nacional desde que nos conhecemos por gente e, creio eu,ainda falta milhagem para a encontrarmos. Porém, como todo país colonizado, temos uma miscelânea de culturas e povos tão diferentes e que, ao mesmo tempo, sinergeticamente, consegue conviver e certa paz. Somos o país com maior descendência libanesa e japonesa do mundo. Claro que temos botecos que servem esfiha, kibe e yakissoba. As vezes até encontarmos isso em um lugar só!
Quando o crítico afirma que restaurantes estrangeiros aqui são maioria, me perguntei se isso é verdade, ou se ele olhou apenas para os que tem couvert médio acima de R$60,00 por pessoa. Aposto com qualquer um que ele não foi na 'Galinhada do Bahia' nem comer pintado na brasa em um restaurante de beira de estrada.
Acredito sim, que devemos definir nossa identidade, mas ao mesmo tempo me indago se não a encontramos e ela é essa coisa louca mesmo, de ter barreado, escondidinho e pato no tucupi em um grande caldeirãode diferenças tão amigáveis entre si...